terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PAULO JACINTO: 61 DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Foto: Um de nossos cartões-postais -
 Praça Multieventos Josefa Barbosa Barros (Zefinha Barbosa).

Façamos nossas as palavras de Joel da Silva Filho:

Paulo jacinto – AL, traz na sua história a passagem dos filhos que por aqui passaram abrindo as caminhos de desenvolvimento ao nosso Estado, dos nossos antepassados o nosso respeito e admiração pelo grande desejo de ser libertos e se emancipar de Quebrângulo, de vocês aqui fincaram suas raízes , constituindo famílias que foram povoando esta terra de esperança e riquezas, município a nós querido, pedacinho do Brasil, que com a força de seu povo viu a cidade nascer as margens de um rio e de uma ferrovia, escutando o eco da velha Maria Fumaça, terra de um povo trabalhador e hospitaleiro que recebe os que aqui vieram morar, vivenciando um passado glorioso em busca de um futuro promissor, aos 61 Anos de sua Emancipação Político Administrativa Paulo Jacinto vem galgando seu espaço, oponente na riqueza de sua cultura tão rica que é o baile da chita, o município passa por grandes transformações, com a união de todos irmanados num único objetivo de semear ações e colher conquistas, buscando no presente o futuro! Aos Paulojacintenses que moram fora em outras cidades também nossas considerações espero que tenham muito orgulho desse torrão. Desejo que as conquistas desta terra sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós quem faz o amanhã e que nossa perseverança seja a luz que ilumina os corações de bem, rumo a uma PAULO JACINTO mais justa e fraterna.

Viva Paulo jacinto que comemora no dia 02 de dezembro de 2014 seus 61 Anos de Emancipação Político Administrativa!!!!

Avante com o Brasil...

sábado, 29 de novembro de 2014

|PJ EM FOCO| - Vereadores aprovam por unanimidade o Projeto de Lei que cria a Comenda Maria Luísa Torres Barbosa


Foto: PJ EM FOCO
Em 17 de novembro em sessão legislativa no plenário Manoel Afonso de Souza de foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei nº 007/2014 de autoria do parlamentar municipal Fabricio Berto Faustino "que dispõe sobre a criação da Comenda Maria Luísa Torres Barbosa". Um mérito importante para agraciar e reconhecer os Paulojacintenses que prestaram serviços relevantes para nosso Município e aos que se destacaram nas suas áreas de atuação. A denominação da medalha com a efígie da saudosa Maria Luísa, deve-se ao fato de ter sido um exemplo de mulher que lutou muito pelo desenvolvimento da nossa cidade, além de ter contribuído com a composição da letra do hino da cidade de Paulo Jacinto Terra Do Baile Da Chita e também os desenhos dos símbolos (bandeira e brasão).

Confiram o projeto em https://www.facebook.com/groups/paulojacintenses/?pnref=story
Vereador em Paulo Jacinto vai criar projeto lei para resgatar a cultura do município
Segundo ele, o nosso povo está totalmente desmotivado, porque as gestões anterior e atual acabaram com a cultura da nossa cidade.
Vereador deseja resgata a cultura de Paulo Jacinto

Vereador Fabricio Berto (PSD) estará na sessão legislativa de segunda-feira(3) apresentando, o projeto é de grande importância para resgatar a cultura do nosso município de Paulo Jacinto. Segundo ele, o nosso povo está totalmente desmotivado, porque as gestões anterior e atual acabaram com a cultura da nossa cidade.
Berto apresentará no Plenário do Poder Legislativo o Projeto de Lei 006/2014 (leia o projeto de lei aqui link: (https://www.facebook.com/groups/paulojacintenses/) que “Dispõe sobre a preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural do Município de Paulo Jacinto/AL, cria o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e institui o Fundo Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural de Paulo Jacinto/AL.”
Fabricio Berto garante que terá todo apoio do governador eleito Renan Filho(PMDB) e do seu vice, Luciano Barbosa.
          Além do Requerimento que solicita do executivo municipal providências para: criação do plano municipal de cultura, abertura da casa da cultura, reconhecimento através de tombamento do Baile da Chita como patrimônio histórico e cultural (imaterial) da nossa cidade, apoio para o Clube Social Recreativo, elaboração de projeto cultural através de convênios em parceria com os governo Federal e Estado.


Fonte: http://cadaminuto.com.br/blog/bernardino/258691/2014/11/02/vereador-em-paulo-jacinto-vai-criar-projeto-lei-para-resgatar-a-cultura-do-municipio

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Os barões de Alagoas: PAULO JACINTO TENÓRIO - BARÃO DE PALMEIRA DOS INDIOS:

Baronato: Como pouca gente sabe, não custa relembrar que Palmeira dos Índios foi sede de um baronato, no Império dos Bragança. De fato, por decreto imperial de 28 de agosto de 1888, o imperador d. Pedro II concedeu o título de barão de Palmeira dos Índios a Paulo Jacinto Tenório, coronel da Guarda Nacional do Império e grande proprietário rural. (http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/imprimir.php?c=191882 - Edição do dia 12 de November de 2011).
Eram cuidadosamente escolhidos por um conjunto de atos prestados e ascendência nobre familiar. Além disso, a maioria dos galardoados tinham de pagar uma vultosa quantia pela honraria nobiliárquica, mesmo que para seus filhos perpetuarem os títulos. Para ser nobre, segundo a tabela de 2 de abril de 1860, custava, em contos de réis (http://www.geni.com/projects/Nobres-do-Brasil-Imperial/12615):
·         Duque: 2:450$000
·         Marquês: 2:020$000
·         Conde: 1:575$000
·         Visconde: 1:025$000
·         Barão: 750$000
Além desses valores, havia os seguintes custos:
·         Papéis para a petição: 366$000

·         Registro do brasão: 170$000
Paulo Jacinto Tenório
Logo depois da visita do Imperador Dom Pedro II às Alagoas, "choveram" títulos de Barão para os verdadeiros nobres, ricos que colaboraram com essa visita. Os senhores de engenho receberam título de Coronel da Guarda Nacional, enquanto fazendeiros, altos comerciantes, magistrados e outros milionários se transformaram em Barões. Todos se imortalizaram com seus nomes em ruas, avenidas, praças, escolas e outros espaços públicos, além de constarem nos livros de História.
Para a visita do Imperador, era necessário muito dinheiro. E o governo resolveu pedir colaboração aos ricos alagoanos. Foram senhores de engenho, comerciantes e altos fazendeiros. Cada um fez sua doação em dinheiro. De Assembleia (Viçosa), o então capitão José Martins Chaves Ferreira, português e fundador do Engenho Boa Sorte, fez sua doação milionária e como recompensa foi elevado ao posto do coronel da Guarda Nacional. Poderia ter sido Barão de Assembleia, pois o decreto imperial já estava sendo preparado, quando ele morreu em 1879.
Mas antes do Império, quando o Brasil era colônia de Portugal, os nobres eram Alcaides (espécie de prefeito, chefe político), Alferes (honraria militar), coronel, capitão, major, tenente. Recebiam espada, título impresso e se tornavam os verdadeiros mandatários de suas regiões. Cada vila possuía seu alcaide-mor, ou seja a principal autoridade, que fazia o papel de prefeito, vereador e juiz de paz.
As verdadeiras famílias quatrocentonas de Alagoas, aquelas que se fixaram  e criaram raízes, nos séculos XVI e XVII, foram pela ordem: Lins, Holanda, Vasconcelos, Barros Pimentel, Almeida, Marinho Falcão, Fernandes, Albuquerque, Cavalcanti, Melo, Soares, Filgueiras, Martins Ribeiro, Moura Castro, Rocha Dantas, exatamente os donos das primeiras sesmarias (grandes propriedades) onde fundaram engenhos de açúcar, criaram gado e fundaram as vilas de Porto Calvo, Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul, Santa Luzia da Lagoa do Norte, Penedo e São Miguel dos Campos. Depois foram surgindo outras como os Mendonça, Moreira, Alarcão Ayala, Accioli, Chaves, Chagas, Vasconcellos, Machado, Toledo, Mello, Torres, Malta, Vieira, Rodrigues, Brandão, Carvalho e outras espalhadas já por outras regiões distantes do Litoral e da zona da Mata.
Mas os barões mais famosos foram os de Penedo, Jaraguá e Atalaia, pela ordem. O primeiro, um diplomata que era o embaixador do Brasil na Inglaterra. O segundo, o verdadeiro "Mauá de Alagoas", que construiu a primeira indústria urbana em 1857: a fábrica de tecidos de Fernão Velho e o terceiro, milionário, dono de muitas terras, casado com a sofisticada Ana Luiza Cansanção de Sinimbu, irmã do Visconde de Sinimbu, também diplomata, conselheiro do Império, presidente da Província de Alagoas e brilhante magistrado, formado na Faculdade de Direito de Olinda.  Barão de Vandesment, francês, já chegou às Alagoas com esse título e foi o fundador da Usina Brasileiro. Veja a lista dos Barões de Alagoas:

- Barão de Água Branca: Joaquim Antonio de Siqueira Torres
- Barão de Alagoas (Marechal Deodoro): Severiano Martins da Fonseca
- Barão de Anadia: Manuel Joaquim de Mendonça Castelo Branco
- Barão de Atalaia: Lourenço Cavalcanti de Albuquerque Maranhão
- Barão de Imburi: Manuel da Cunha Lima
- Barão de Jaraguá: José Antonio de Mendonça
- Barão de Jequiá: Manuel Duarte Ferreira Ferro
- Barão de Maceió: Antonio Teixeira da Rocha
- Barão de Murici: Jacinto Paes Moreira de Mendonça
- BARÃO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS: PAULO JACINTO TENÓRIO
- Barão de Penedo: Francisco Inácio de Carvalho Moreira
- Barão de Piaçabuçu: João Machado de Novais Melo
- Barão de Porangaba: José Miguel de Vasconcelos
- Barão de São Miguel: Epaminondas da Rocha Vieira
- Barão de Traipu: Manoel Gomes Ribeiro


Existem preservados os palacetes dos barões de Água Branca, Atalaia, Jaraguá e Penedo. Em Maceió, já como capital da Província, foi construído o palacete do Barão de Atalaia e do de Jaraguá, na Praça da Matriz (atual Dom Pedro II).


Fonte: Alagoas uma má notícia, Jair Pimentel - Livro-reportagem. <http://www.bairrosdemaceio.net/site/index.php?Canal=Removiveis&Id=27>.  

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O "ouro branco" chega ao Sertão!

Até a primeira metade do século XIX, Alagoas já como Província, a economia estava centralizada no Litoral e zona da Mata, com os engenhos de açúcar dominando tudo. A pecuária começava a se expandir, ocupando mais espaços no Baixo São Francisco e Agreste. Mas o Sertão começou a ser povoado e surgiu o algodão, o chamado "ouro branco" que se adaptou a terra árida da caatinga, mas que chovia na época certa. E foram surgindo povoações em toda aquela região, atraída pela nova atividade agrícola.
Em 1857, o Barão de Jaraguá, homem de visão, empreendedor, que vivia em seu palacete de Maceió, mas tinha várias propriedades agrícolas, observando o avanço da atividade algodoeira, decidiu investir na primeira fábrica de tecidos, escolhendo o povoado de Fernão Velho, a poucos quilômetros da capital para dar início a uma atividade que perpetuou-se, expandiu-se em vários pontos do Estado e tendo o algodão como matéria prima abundante, que foi se aproximando do Agreste e zona da Mata.
Os fazendeiros do Sertão e Agreste produziam cada vez mais e instalavam descaroçadores de algodão, uma mini-fábrica da matéria prima principal, que seguia ensacado para Fernão Velho e as novas fábricas que foram surgindo em Maceió, Rio Largo, Pilar, São Miguel dos Campos e Penedo.  Surgia assim a indústria urbana, as vilas operárias e a geração de milhares de empregos. Não eram escravos negros que trabalhavam nessas fábricas e sim, trabalhadores que recebiam casas com toda infra-estrutura para sobreviver com suas famílias e salários dignos.
Em Rio Largo, um povoado que surgiu a partir de um engenho de açúcar, às margens do rio Mundaú, o comendador Tavares Bastos construiu suas duas fábricas de tecidos, sustentando praticamente toda a população, seja direta ou indiretamente, porque o comércio se expandiu. Construiu casas, escolas, hospital, áreas de lazer e toda a infra=estrutura de uma verdadeira cidade industrial. Sua filha Judith, casa com o jovem parabiano Gustavo Paiva, que tornou-se o grande empreendedor de Rio Largo. A cidade nas décadas de 1930/40 virou o símbolo da modernidade. Tinha cinema, teatro, clubes sociais, escolas de alto padrão e hospital.
Em Pilar, o empresário Hilton Pimentel, construiu sua moderna fábrica de tecidos que durou vários anos, transformando-se em cidade industrial, o mesmo ocorrendo com nos Nogueira, em São Miguel dos Campos e no distrito de Saúde, em Maceió, onde também funcionou por vários anos a Fábrica Alexandria, da família Lobo, no bairro do Bom Parto. No alto Sertão, o cearense Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, instalou a sua fábrica de linhas e depois de tecidos, dando origem a cidade que depois de sua morte recebeu seu nome, hoje uma das mais importantes do interior alagoano e a Fábrica da Pedra que ele fundou no início do século XX, hoje em poder do Grupo Carlos Lyra, a única do Estado, que mantem uma boa produção de tecidos, inclusive para exportação. 

Durante vários anos Alagoas manteve mais de 10 fábricas de tecidos e dezenas de fábricas de beneficiamento de algodão em Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Penedo, Paulo Jacinto, Viçosa, São José da Laje e outras cidades, garantindo a matéria prima para as fábricas têxteis. Por mais de um século, o setor foi o segundo mais importante da economia alagoana, perdendo apenas para o açucareiro. Isso foi acabando a partir da década de 1970, com a falência das fábricas e claro, a substituição da atividade algodoeira pela pecuária. 

Fonte: Alagoas uma má notícia, Jair Pimentel - Livro-reportagem. <http://www.bairrosdemaceio.net/site/index.php?Canal=Removiveis&Id=27>.  

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A Chita: Do Popular Para A Moda

No Brasil atual, não se pode falar nas estampas sem se falar em chita. E não se pode falar em chita sem falar em povo. A chita nasceu pano popular. Vestiu populações carentes, escravos. Era o paninho barato, de fácil acesso ao povo. Cresceu, apareceu se espalhou e se transformou “na cara do Brasil”.
As roupas de Chitão já foram característica do movimento hippie, identificando-se com o poder dos jovens, flower power, o feminismo, black power, paz e amor, o psicodelismo, as mudanças radicais. As repressões militares estagnaram o setor têxtil, fechando 130 tecelagens em três anos; enquanto isso os norte-americanos criavam tecidos com fibras sintéticas que não amassavam. Criou-se então no Brasil o GEITEX - Grupo Executivo da Indústria Têxtil - que estabeleceu metas para corrigir a situação e conseguiu o apoio do governo às empresas para a fabricação de morim, chita estampada e outros nove tipos de tecidos (MELÃO; IMBROISI e KUBRUSLY, (2005).
As Chitas vestiram personagens de novelas como é o caso de Gabriela de Jorge Amado, o apresentador Chacrinha e foram usadas pela estilista Zuzu Angel; também vestiram Gilberto Gil, Caetano Veloso, passando a ser uma assinatura da alma brasileira durante a repressão.
No Brasil, depois de séculos vestindo trabalhadores braçais, moradores de zonas rurais, meninas das festas de interior, entre outros, a chita fez parte do movimento hippie e foi parar nas passarelas internacionais. Zuzu Angel (1923-1976), estilista brasileira vítima da ditadura militar no país, foi pioneira no uso do tecido em suas ousadas coleções e o levou em uma viagem de volta à Europa, completando assim um círculo de evolução e um retorno às origens. “A chita no corpo e no cenário dos movimentos artísticos e revolucionários, em plena vitória da repressão, era uma assinatura da alma brasileira, um desafio, quase um descaramento.” (MELLÃO, 2005, p. 127).
Além das roupas, o universo dos acessórios de moda também passou a utilizá-la.
O Tropicalismo nascido na Arte Conceitual de Oiticica (1937-1980) e Clark (1920-1988) e que teve adesão de músicos, cineastas e intelectuais brasileiros, revolucionou a música popular brasileira em 1968, intervindo na cena cultural do país de forma crítica e vestiu-se com a já então brasileiríssima chita. Podemos dizer que o Tropicalismo tornou fato as palavras de Flügel: “[...] que o não conformismo nas roupas tende naturalmente a expressar o não-conformismo em ideias sociais e políticas”. (FLÜGEL, 1966, p. 189).
Os anos 70 trouxeram um enorme colorido e transformações no vestuário, principalmente feminino, sendo uma porta aberta para a entrada e consagração da chita como tecido da mulher brasileira. Na telenovela de 1975 da Rede Globo de Televisão, Gabriela, a pobre, linda e sensual protagonista, vestida de chita, lançou moda e foi imitada por milhares de brasileiras, transformando em moda algo tão próximo da realidade popular, como Mellão nos conta em seu livro: “[...] o vestidinho de chita já era considerado indispensável para a mulher brasileira: básico, simples, fresquinho, ideal para o verão que aquece dois terços deste país durante três terços do ano”. (MELLÃO, 2005, p. 71).
O caminho da chita partindo da moda e migrando para a decoração foi percorrido naturalmente. A mesma chita que vestia os menos favorecidos, camponeses, ex-escravos, já enfeitava as casas modestas do povo brasileiro. Aos poucos foi invadindo casas da cidade como estilo de decoração autêntica, podendo ser encontrada nas cortinas, almofadas, toalhas de mesa, entre outros, talvez como uma maneira de transportar para dentro de casa a exuberância da natureza tão inacessível nas cidades mais desenvolvidas.
Nossas chitas, de puro algodão, sempre muito coloridas e geralmente mostrando motivos florais, podem ser vistas tanto em colchas e cortinas de humildes casebres quanto na decoração de ricas sedes de fazendas ou, ainda, alegrando danças folclóricas e festas juninas. (PEZZOLO, 2007, p.49)
Hoje, o que caracteriza o chitão são as dimensões e as cores de suas estampas florais. Se alguém fizer essa estampa sobre outro suporte que não seja morim, certamente a referência do novo tecido será “estampa de chitão”.

A Chita Na Moda

A chita já nos deu o que olhar, agora nos dá o que falar! Através de viagens, pesquisas e entrevistas realizadas durante três anos, em parceria com Renato Imbroisi, foi possível reunir no livro “Que chita bacana” preciosas informações sobre este tecido encantador que, com certeza, faz parte do nosso patrimônio cultural. Como não vivemos só de passado, idealizamos esta exposição com o objetivo de sinalizar novos caminhos para a chita. Contando com o entusiasmo e talento dos estilistas, apresentamos aqui o resultado deste desafio. Impregnada de cultura popular, a chita alia-se à moda brasileira para juntas marcarem sua estreia no espaço museológico.
Fotos: http://www.acasa.org.br/














Chita Chique: Decoração e Criatividade


Chita Chique, isso mesmo, uma decoração pode ficar encantadora usando as lindas estampas de Chita. Para muitos Chita é sinônimo de brega e cafona, mas não caiam nessas convicções, tenho certeza que depois de ver este post, você vai perceber que a Chita usada com bom gosto pode tornar-se sofisticada e chique, basta ter bom senso para decorar. Foto: blog - Tudo junto e misturado / decore criativo