domingo, 10 de novembro de 2013

HISTÓRICO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS  EM  PAULO JACINTO - AL.  
No ano de 1939 a 1940, Paulo Jacinto recebeu a semente do evangelho pelo o irmão Aflorival e no ano de 1948 a senhora Maria Moreno Cunha conhecida por Lica aceitou ao senhor Jesus Cristo na cidade de Penedo - AL, a mesma foi batizada na cidade de São Paulo no ano de 1949 e ao regressar para a sua cidade de origem Paulo Jacinto.
Igreja Sede na Rua São José
A mesma motivada pelo espírito santo, para continuar a semear a boa semente. Os primeiros crentes a morarem nesta cidade foram à irmã Lica que ainda hoje vive e o irmão Zezinho cajuzinho, que está em memória, mesmo em tantas perseguições não enfraqueceram na fé. Com a ajuda de Deus e do Espírito Santo marcharam firmes pregando o evangelho de transformação e a fúria do inimigo foi grande, mesmo com essas perseguições pessoas chegaram até ser feridas por agressão daquelas pessoas que não conheciam o evangelho e nem o plano de Deus nesta cidade.A irmã Lica foi uma das pioneiras que dirigiu por vários anos os trabalhos de Deus nesta cidade, quando ainda não tinha pastor para pastorear neste campo, então foi feito um levantamento e encontramos outras pessoas que deram depoimentos para o desenvolvimento do trabalho. Sendo impossível relatar os nomes de todas as pessoas que trabalharam, mas somente na eternidade serão revelados aqueles que contribuíram com essa obra.Paulo Jacinto,  pertencia ao campo de Viçosa sendo na administração do Pr. Manoel Bezerra, que pastoreava o campo de Viçosa e o mesmo dava assistência à congregação nesta cidade, e na sequência veio o Pr. Expedião o qual sofreu uma grande perseguição por causa do evangelho. Em um dia de feira quando chegou nesta cidade um grupo de pessoas tentaram atingir o Pr. Jogando sobre ele tudo o que encontrava, pois o povo era incentivado pelo sacerdote da igreja católica naquela época, mais mesmo assim o plano de Deus ninguém pode impedir e no meio de um grande tumulto Deus usou o senhor prefeito José Aurino de Barros o qual se aproximou do Pr. e colocou seus braços sobre o ombro do Pr. e falou da seguinte maneira: “qualquer pessoa que reagir contra o Pr. Mandaria prender”.Sendo que depois de um tempo veio o Pr. José Heleno e outros que passaram por aqui, dentre os quais obreiros foram: Pr. Luiz Vital, Pr. Teodorico, Pr. Antônio Buarque, Pr. Ernesto Sirin, Pr. Sólon Teixeira, Pr. Manoel Francisco, Pr. Cícero Merence, Pr. Paulo Amanso, Pr. Eugênio e o Pr. Heronildo que foi enviado pelo Pr. Presidente Juvenal Pedro no dia 21 de outubro de 1967 e ele dirigiu o primeiro culto na sua gestão na Rua Siqueira Campos na casa da irmã Lica, e o primeiro salão foi inaugurado em 1970 e em 1975 foi inaugurado o primeiro templo na Rua Travessa São Sebastião.O Pr. Darcirio pastoreou a cidade de viçosa e na sua gestão ele desmembrou o campo de Paulo Jacinto que se tornou campo ligado a Maceió em 1980, o Pr. José Pereira deu sua parcela de contribuição conseguindo um terreno  maior com o senhor prefeito José Gama e na sequência veio o Pr. Minervino e após veio o Pr. Joel com muito esforço juntamente com os irmãos construíram o novo templo na Rua São José, aonde foi inaugurado no dia 03 de junho de 1990 às 19 horas. O Pr. Benedito Santana passou por este campo dando sua parcela de cooperação, como também o Pr. João Noel fez sua parte e o Pr. Eliezer Tenório também pastoreou nesta cidade. E na sequência o Pr. Jeremias que era o Pr. em Viçosa deu também a sua parcela de contribuição nesta cidade, quando o campo passou a pertencer a viçosa durante seis meses por falta de obreiros. Neste período o irmão Nilton Cavalcante com os demais irmãos local dirigiu os cultos e na seqüência veio o Pr. Jaziel Viana de Andrades o qual fez um bom trabalho e com muitas dificuldades o mesmo construiu uma casa pastoral por trás da igreja e sendo o Pr. Jaziel substituído pelo Pr. Eziel Pereira dos Santos  que também fez a sua parte. O Evangelista Eziel Pereira foi substituído pelo Pr. Evangelista José Barbosa Limeira o qual com a ajuda de Deus está seqüenciando esta obra. Hoje contamos com a igreja sede com mais duas congregações e contamos com o número de 70 membros, 21 congregados e 23 crianças sendo o total geral de 114 pessoas.Esse histórico foi levantado pela Srª. MARIA Moreno Cunha, conhecida por irmã Lica, sendo acompanhado pelo Pr. Ev. José Barbosa Limeira e escrito pelo secretário da igreja Robson Lamares da Silva. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013



Estudante de engenharia civil da UFAL lança livro em Paulo Jacinto 

O estudante de Engenharia Civil da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Diego Lima, 19 anos, lança no sábado (20) o livro Sanha das Águas. O evento acontece na Escola Deputado José Medeiros, na Rua Audálio Ramos e Eunice, em Paulo Jacinto (AL), a partir das 19 horas. De leitura fácil e agradável, a obra está repleta de episódios inusitados e pitorescos do cotidiano da vida das pessoas que vivenciaram a enchente em Alagoas no ano de 2010.Publicado pela editora Multifoco, o livro narra o drama de moradores ribeirinhos dos Vales do Mundaú e Paraíba, principalmente os do município de Paulo Jacinto que em uma sexta-feira, 18 de junho, viram seus bens e sonhos irem de água abaixo. “- Corre minha gente! O grito de Fernando embalou os minutos seguintes. Junto com ele gritos e lágrimas surgiram por todos os lados, tanto dos curiosos na igreja quanto dos fugitivos da São Pedro que chegavam de todos os lados cheios de trouxas, rádios e até freezers carregados a oito mãos”, diz um trecho da obra intitulado “Desespero”,.
Em Sanha das Águas, Diego não teve a intenção de fazer um documentário. Na verdade, a enchente serviu apenas como pano de fundo para o enredo e assim, o autor buscou fugir da realidade cruel, nua e crua e em suas histórias mesclou romances inocentes e picantes, intrigas, vigílias e solidariedade. No decorrer da narrativa, há o agito das pessoas e coisas, seres humanos e míticos tudo sob o signo do velho Paraíba, o rio, parceiro de tantos tempos, mas que naquela noite fatídica, de maneira sentimental, mostrou a sanha de suas águas.De leitura fácil e atrativa a ponto de prender o leitor do começo ao fim, o livro foi dividido em três partes.
Na primeira, traz fatos do início de uma tragédia anunciada e do romance entre Fernando e Ailma, protagonistas do romance, sempre com pitadas de humor. Capítulos como “Água mole” mostram o início do drama vivido pela população atingida pela fúria do Paraíba. E o que dizer de A Invasão, Prejuízos, Quimera de um beijo, Lavagem de dinheiro e a Glória do epitáfio.A segunda, intitulada “Em Fuga”, vem cheia de surpresas e relata os primeiros dias após a enchente, em que Paulo Jacinto esteve isolada do resto do mundo. Entre as confusões e desventuras do conturbado cotidiano das pessoas, o enredo ganha desfecho em “Depois do Fim”, a última e mais romantizada das três partes que compõem a narrativa.Em sua segunda publicação, o aprendiz de escritor, Diego  Lima, presenteia seu público com mais um livro para ler, emprestar e guardar. Quem quiser adquirir Sanha das Águas basta ligar para 9156-5782, acessar facebook.com/sanhadasaguas, ou enviar e-mail para diegoedificacoes@gmail.com. O valor é de R$ 25,00.

O AUTOR- O paulista Diego da Silva Lima nasceu em 16 de janeiro de 1994, na cidade de Campinas, e logo em seguida vai morar em Jundiaí, também em São Paulo. Órfão de pai aos cinco anos, quis o destino que ainda criança migrasse para Alagoas e no dia em que completa seis anos chega a Paulo Jacinto para fincar raízes. Técnico em Edificações pelo Ifal e estudante do 4º período do curso de Engenharia Civil da Ufal, Diego se enveredou pelo mundo dos números, mas seu contato com as letras vem desde os três anos quando aprendeu a ler e escrever. Apesar da pouca idade, Diego já escreveu quatro livros, um foi publicado em 2010 (No Tempo dos Meus Avós) e dois continuam na gaveta. Menino prodígio, ele gosta mesmo é de improvisar. Acostumado em lidar com o público, comanda o programa Espaço Jovem nas tardes de sábado na Radio Educar FM, em Paulo Jacinto, é pesquisador ITI-A da Vale e escreve artigos para jornais.



Fonte:http://www.correiodealagoas.com.br/noticia/9386/cidades/2013/04/11/estudante-de-engenharia-civil-da-ufal-lanca-livro-em-paulo-jacinto.html 

terça-feira, 9 de abril de 2013

TOME NOTA: COMISSÕES PERMANENTES PODER LEGISLATIVO - BIÊNIO 2013/2014

PLENÁRIO MANOEL AFONSO DE SOUZA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA
PRESIDENTE: José Anisthyn Carvalho da Silva
RELATOR: Fabricio Berto Faustino
MEMBRO: José Salú da Silva

COMISSÃO DE FAZENDA
PRESIDENTE: Fabricio Berto Faustino
RELATOR: José Anisthyn Carvalho da Silva
MEMBRO: Elza Rodrigues de Almeida

COMISSÃO DE SAÚDE E EDUCAÇÃO
PRESIDENTE: Marciel Barbosa de Lima
RELATOR: Francisco Manoel Ferreira Fontan
MEMBRO: Sheila Magna de Assunção Silva - Sheyla Magna

COMISSÃO DE REDAÇÃO FINAL
PRESIDENTE: Davi de Aquino
RELATOR:Francisco Manoel Ferreira Fontan
MEMBRO: José Salú da Silva

Arconço Pereira dos Santos
PRESIDENTE DA CÂMARA 2013-2014

sábado, 6 de abril de 2013

A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Great Western (1912-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)
RFFSA (1975-1997) 


LINHA PAULO JACINTO

Município de Paulo Jacinto, AL
Linha Sul - km 397 (1960) AL-4017
  Inauguração: 19.05.1912
Uso atual: desconhecido com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d

Ramal do Colégio (1940)

HISTORICO DA LINHA: O ramal do Colégio, que somente tomou este nome quando atingiu a estação de Porto Real do Colégio em 1950, foi aberto aos poucos a partir da estação de Lourenço de Albuquerque, na linha Recife-Maceió da Great Western. Em 1884 estava em Urupema, em 1891 avançou até Viçosa, em 1912 em Quebrangulo. Somente em 1933 chegou a Palmeira dos índios, para somente 14 anos depois recomeçar a sua marcha para o rio São Francisco, onde chegou em 1950. A ponte com a cidade de Propriá no Sergipe somente foi entregue em 1972, facilitando a passagem dos trens, que antes passavam por barcos e balsas. Em 2000, a queda de uma ponte e de barreiras no ramal o interromperam até 2007, quando se começou a fazer a recuperação do ramal pela CFN, concessionária do trecho desde 1997. Os trens de passageiros não existem mais desde por volta de 1980.

ACIMA: Pátio de Paulo Jacinto, estação e armazém e parte da cidadezinha (Foto Fleury Barros em 27/12/2008). 

LINHA SÃO FRANCISCO Município de Paulo Jacinto, AL
Linha Sul - km 404 (1960)   AL-4018
    Inauguração: 1912

A ESTAÇÃO: A parada de São Francisco teria também sido inaugurada em 1912. A Vila São Francisco fica localizada entre Paulo Jacinto e Quebrangulo, na zona da mata alagoana. A vila era o local de descanso do Frei Damião, por ser um local muito calmo. O comércio de frutas e animais era realizado no local da antiga parada. A parada ainda existe sem função.
(Fontes: Cláudio Vitoriano Rocha; Guia Geral das Estradas de Ferro, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)


A parada em 2009. Foto Claudio Vitoriano Rocha
 

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/alagoas/paulo.htm

terça-feira, 26 de março de 2013


TOME NOTA: SECA OU ESTIAGEM 


A "SECA" que chegou ao nordeste no século XVI se adaptou a região do semiárido, onde existem as condições climáticas favoráveis para a sobrevivência desse negocio. A "seca em quanto construção chegou junto com os jesuítas e com os pecuarista.
Represa de Paulo Jacinto - Janeiro de 2013
Foto: Vitor Wagner

Este argumento demonstra que seca e estiagem têm definições distintas. Pela etimologia até que há diferença.

ESTIAGEM: é o mesmo que tempo sereno ou seco depois de um tempo chuvoso ou tempestoso.
SECA: é definida como estiagem prolongada ou falta de chuva.

A estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande.

Esta palavra não deve ser confundida com a palavra seca; a estiagem é o fenômeno que ocorre num intervalo de tempo, enquanto a seca é permanente.

Este fenômeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a ocorrência da seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.

A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história, que produziram uma situação de seca.

Uma estiagem, também é conhecida vulgarmente como período de seca e é uma catástrofe natural com propriedades bem características e distintas das demais. De uma maneira geral é entendida como uma condição física transitória caracterizada pela escassez de água, associada a períodos extremos de reduzida precipitação mais ou menos longos, com repercussões negativas e significativas nos ecossistemas e nas atividades sócio-econômicas.
População fecha a AL-210 e protesta contra a falta d'água
Foto: Vitor Wagner

Distingue-se das outras formas de catástrofes pelo seu desencadeamento se processar de maneira menos perceptível, a sua progressão ser verificada mais lentamente, a ocorrência arrastar-se por um maior período de tempo, poder atingir extensões superficiais de muito maior proporção e a sua recuperação ser processada de um modo também mais lento.

O conceito de seca não possui uma definição rigorosa e universal. É interpretado de modo diferente em regiões com características distintas, dependendo da sua definição e da inter-relação entre os sistemas naturais, sujeitos a flutuações climáticas, e os sistemas construídos pelo homem, com exigências e vulnerabilidades próprias. Conforme a perspectiva de análise, ou vulnerabilidade considerada, este fenômeno pode ser distinguido entre secas meteorológicas (climáticas e hidrológicas), agrícolas e urbanas.

Se, por um lado, o conceito de seca depende das características climáticas e hidrológicas da região abrangida, por outro, depende do tipo de impactos inerentes. Assim, em regiões de clima úmido, um período relativamente curto sem precipitação pode ser considerado uma seca, enquanto que em regiões áridas considera-se normal uma prolongada estação sem precipitação.
Carro-pipa (Um velho conhecido dos paulojacintense volta a cidade)

A ausência prolongada de precipitação não determina obrigatoriamente a ocorrência de uma seca. Se a situação antecedente de umidade no solo for suficiente para não esgotar a capacidade de suporte dos ecossistemas agrícolas, ou se existirem medidas estruturais com capacidade de armazenamento superficial ou subterrâneo suficiente para suprir as necessidades de água indispensáveis às atividades sócio-econômicas, não se considera estar perante uma seca.

Causas da Estiagem:

As secas iniciam-se sem que nenhum fenômeno climático ou hidrológico as anuncie, e só se tornam perceptíveis quando está efetivamente instalada, ou seja, quando as suas consequências são já visíveis. 

As causas das secas enquadram-se nas anomalias da circulação geral da atmosfera, a que correspondem flutuações do clima numa escala local ou regional, gerando condições meteorológicas desfavoráveis, com situações de nula ou fraca pluviosidade, durante períodos mais ou menos prolongados. As condições para que uma seca se instale estão também relacionadas com outros fatores como, por exemplo, o incorreto ordenamento do território, insuficientes infra-estruturas de armazenamento de água.

Referência: Água, comunicação e poder: a seca: um produto da dominação política e econômica no Nordeste / 2002 - (Livros). FERREIRA, Arnaldo Jorge Maia. Água, comunicação e poder: a seca: um produto da dominação política e econômica no Nordeste. Maceió: EDUFAL, 2002. 129 p.: il..

domingo, 17 de fevereiro de 2013

PJ EM FOCO - NOTA

Barragem de PJ (Foto: Vitor Wagner)

Parece que essas páginas (Facebook, fan page e blog) anda incomodando algumas pessoas, não sei o que o incomoda, mas falaram que esse espaço aqui é "perda de tempo". Será???? (Estamos Chegando a marca de 5.000 mil visualização no blog, diariamente a pessoas visita nossas páginas, nossas postagem viram pauta no poder legislativo, Isto é perda de tempo?...)
Este espaço não sofre nenhuma influência política, não tem a pretensão de “puxar o saco” ou “mete o pau” em nenhum político. O objetivo deste é, na medida do possível leva ao conhecimento da comunidade o que vem acontecendo em nossa cidade e que venha interferir de alguma forma na vida dos cidadãos paulo-jacintenses.
É necessário que tenhamos base; conhecimento do contexto em que o fato esta inserido, é preciso saber o que significa política e politicagem e temos uma base teórica antes de fazer qualquer comentário “infeliz”. É importante e parabenizo a participação de todos com seus comentários, isso só vem engrandecer a democracia e a liberdade de expressão; mas fico triste quando vejo que as pessoas começam se “estranhar” e toma partido político ou preferência política. Fico triste também em saber que uma cidade como a nossa, onde todos parecem compor uma “grande família” e todo mundo conhece todo mundo, a maioria dos representantes políticos não se unem e não tem como objetivo, a luta pelo bem-estar e desenvolvimento de nossa querida Paulo Jacinto. As parcerias logo acabam ao passa as eleições, pois alguns têm seus próprios objetivos. Eles sim têm sua parcela de culpa, claro nos problemas que nossa cidade enfrenta, pois eles são os representantes do povo e tem o dever de cobrar de outras autoridades soluções para os problemas que tanto afligem nossa comunidade. A população também tem sua parcela de culpa, pois também pode cobrar e fiscalizar o que esta acontecendo. Nos portais do Governo Federal o cidadão fica sabendo de algumas informações sobre o município. Vamos cobrar mais, e ficar mais atento!
É triste ver comentários do tipo, “eu acho é tome”, “bem feito”, “eu acho é pouco”; pessoal é o povo de Paulo Jacinto, nossos irmãos e conterrâneos que estão sofrendo, devido não porque tem culpa, mas sim porque muitos por não ter uma informação mais precisa dos fatos; fazem escolhas “erradas”.

A estiagem; não vamos dizer: “Ah! É por que deus quer”, “é castigo de Deus”, é preciso se informar mais, sobre o assunto, olhar a realidade e todo o seu contexto histórico. O que estar acontecendo é reflexo da falta de planejamento da CASAL - Companhia de Saneamento de Alagoas e de certa forma com já falado, de nossos representantes políticos. A nossa barragem foi construída em 1972, no governo de Joaquim Borba Calado, edificada pra atender a demanda da época e só a cidade de Paulo Jacinto. Passado 41 anos, a cidade cresceu e a demanda aumentou e hoje a barragem atende também a Vila São Francisco. A barragem há algum tempo já não é feita a manutenção e a ampliação devida; pois eles sabem a capacidade hídrica da represa, dos metros cúbicos que a população consome durante um dia e também do tempo que dura a estiagem por aqui, então isso só vem provar a falta de planejamento da CASAL. Ressaltando aqui, que o município não está situado não região de alto sertão e sim no Agreste, mas mesmo assim o sertão nordestino tem um grande nível pluviométrico (chuvas) e reserva de água em lençóis freáticos comparando com outras regiões desérticas do mundo, que se captada solucionaria o problema, segundo pesquisa.
A seca somente um produto da dominação política e econômica nas regiões afetadas, é uma ferramenta ainda usada no século XXI de dominar as pessoas pelos políticos, com a ajudar da mídia que tem o objetivo de disseminam a ideia de que o problema não tem solução, apenas ganham audiência com as imagens capitada do sofrimento do povo do nordeste.

Como base, indico para quem deseja se aprofundar no assunto, o livro: Água, comunicação e poder: a seca: um produto da dominação política e econômica no Nordeste / 2002 - (Livros). FERREIRA, Arnaldo Jorge Maia. Água, comunicação e poder: a seca: um produto da dominação política e econômica no Nordeste. Maceió: EDUFAL, 2002. 129 p.: il..

Agradeço a atenção de todo.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


MORADORES SE UNEM E PERFURA UM POÇO EM CONJUNTO HABITACIONAL.




Morados do Conjunto Habitacional Francisco de Assis Barbosa, em Paulo Jacinto-AL, tiveram a iniciativa de cavar um poço para suprir as necessidades hídricas do conjunto, já que na média no abastecimento d'água é de 10 em 10 dias. O poço tem 5 metros de profundidade e esta localizado na propriedade/residência do sr. Gabriel Alves de Oliveira, na Rua Miguel Barbosa da Silva. 

A iniciativa foi do amigo do sr. Gabriel,e na ultima quarta-feira (30/01/2013) começaram os trabalhos. A perfuração foi realizada manualmente com a ajudar de alguns moradores que abraçaram a causa. Alguns dos moradores passavam no local e queriam desanimar a força de vontade e o desejo de amenizar o problema da comunidade, falando eles que não iriam alcança o objetivo; já outros argumentavam que iria denunciar, como se eles estivessem fazendo algo ilegal.
Conversando com a Sr.ª Josinete Deodato do Nascimento, a mesma me informou que já foi retirado do poço quase 1.000 litros água pelo moradores. Ainda pode verificar a qualidade da água que é de baixa salinidade, incolor e inodora.
A comunidade unida já conseguiu para retirada d'água uma bomba hidráulica e todo o material necessário para finalizar o "cacimbão". Tudo isso com e somente a força dos moradores unidos por uma boa causa.